sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Peixe-paraiso!


PEIXE-PARAISO!
É um peixe com um temperamento um pouco agressivo, especialmente com outras espécies de peixes mais lentos. Apesar disso, são peixes ideais para aquários por serem bastante robustos, acostumando-se a variadas temperaturas e valores químicos, dispensando grandes cuidados a nível de manutenção e de oxigenação da água. O macho tem as barbatanas mais compridas e as cores mais vivas do que as fêmeas.
Alimentação:
Os adultos, como já foi referido, não são exigentes e alimentam-se de todo o tipo de alimentos para peixes tropicais, desde flocos a alimentos congelados ou liofilizados.
Reprodução:
A reprodução é fácil, os machos costumam perseguir constantemente as fêmeas por todo o aquário, que por este motivo, deve ter plantas densas para elas se esconderem das constantes investidas. Os alevinos não precisam de ser alimentados na primeira semana, pois os pais fornecem-lhe o alimento, após a primeira semana forneça-lhes, se possível, infusórios, e, ao atingirem um mês de idade, pode-lhes fornecer alimentos granulados para alevinos. O ideal é colocar dois casais no mesmo aquário, para que os machos não se tornem tão agressivos.

Tanictis!


TANICTIS!

A história do tanictis tem tudo para ser ser uma fábula, assim como todas as encantadores histórias orientais. Mas ela é real, bonita e começa numa manhã, com um garoto chinês brincando num dos riachos de sua aldeia. Surpreso, ele vê um peixe até então desconhecido e animado corre para mostrar sua descoberta a seu amigo naturalista Lin, que o batizou de Tanichthys albonubes, que em latim quer dizer " peixe de Tan da Nuvem Branca", em homenagem ao Tan, o garoto que descobriu o peixe.

O Tanictis traz satisfação a seus criadores, sendo um dos favoritos dos aquaristas. É também uma espécie ideal para quem está começando no aquarismo, pois ele é muito resistente, come de tudo e é ótimo para aquários comunitários. Geralmente nadando em cardumes na natureza, o pacífico e pequeno tanictis(mede no máximo 4cm) atrai a atenção de qualquer um, tanto por seu nado de movimentos rápidos como pelo lindo colorido.

Este ciprinídeo pouco exigirá do aquarista para ser mantido em cativeiro. Preferindo as baixas temperaturas, a água do aquário pode variar entre 16 e 18 graus no inverno e de 20 a 2 graus no verão. O pH ideal é em torno de 6,9. As plantas que eles mais gostam são a Elodea e Cabomba.

Reprodução:

A reprodução da espécie em cativeiros é muito fácil de ser obtida. Separe 2 fêmeas e 3 machos em um aquário com água ácida, pode-se perceber que os machos ficam com as cores mais acentuadas e passam a fazer a corte as fêmeas, dando início ao ritual do acasalamento. Terminada a cerimônia, a fêmea libere entre 50 e 100 ovos que irão aderir as plantas ou nas paredes dos aquários. Os adultos devem ser retirados do aquário. Os ovos eclodirão 48 horas após a desova. Com dois dias de vida, os alevinos podem ser alimentados com uma mistura a base de gema de ovo cozido e leite em pó. Deve ser servida 3 vezes por dia e em pequenas quantidades.

Lepomis!


LEPOMIS!

A perca-sol (Lepomis gibbosus) é um peixe existente em grande escala no Alentejo e outras regiões de Portugal. Seus habitats predilectos são os açudes, algumas barragens e até lagos ou outro meio aquático que lhes reúna as condições necessárias para a sobrevivência. Contudo é nos açudes que atinge o seu auge (ponto máximo; altura em que a sua população tem o maior numero de indivíduos que o habitat em causa permite). São peixes ovíparos (põem os ovos em ninhos feitos no substrato do dito habitat), comem insectos que possam eventualmente cair na água, peixes mais pequenos, larvas de mosquitos, insectos aquáticos entre outras possíveis refeições que possam encontrar na água. Eles são terrivelmente territoriais, competem com qualquer outro animal que tente "ocupar" o seu lugar (habitat). Foram levados da América do Sul para a Europa para a pesca desportiva, sendo assim considerada uma espécie invasora.

Kinguio!


KINGUIO!

O peixe Kinguio é dócil e sociável, adora a vida comunitária. É um peixe indefeso e por isso não se deve colocá-lo junto com peixes que atacam como os tetras e sumatras. Os peixes recomendáveis para lhe fazer companhia são: Carpa, Molinésia, Limpa-Vidros, Cascudos, Tanitis, Limpa Fundo e Colisa.

Bagunceiro, este peixe tem uma mania: a de revirar todo o substrato do aquário e arrancar as plantas à procura de alimento, deixando assim a água turva.


Para que ele esqueça esse hábito nada civilizado, o criador deve fazer uma grossa forração no fundo do aquário (cerca de 5 cm) usando 10% de cascalho branco e 90% de cascalho do rio. Como vegetação, as plantas que melhor resistem às peripécias do kinguio são a Vallisneria, a Elodea e a Echinodorus.


São bastante resistentes e dificilmente dão trabalho ao seu dono. A única exigência é quanto a aeração do aquário, que deve ser bem eficiente, para não deixá-lo com falta de ar, pois eles necessitam de muito oxigênio.


De corpo oval, esférico e longo, as caudas variam conforme as mutações. Há uma diversidade de cores, como a marrom-dourado, branco, preto, vermelho, laranja, amarelo, cinza, chá e algumas combinações dessas cores com pintas.


N
a China e no Japão este peixe é conhecido como Kinguio, no Brasil como Peixe Japonês ou Peixe Vermelho e nos Estados Unidos como Goldfish. Esta espécie pode ser colocada tanto em aquários, como em laguinhos de jardins, ao ar livre e pode chegar a medir 30 cm. Se criada em aquário vive cerca de 10 anos e em lagos, 30 anos.

A temperatura da água deve ser de 20ºC e o pH 7,2. A troca de 1/3 de água deverá ser feita mensalmente e sifonagem do fundo. As plantas ornamentais devem ser artificiais, pois os Kinguios comem as naturais.


A alimentação deve ser feita duas vezes por dia, se consumidas em mais ou menos 5 minutos. Oferecer ração em flocos e coração de boi cru raspado, alface, espinafre, tubifex e vôngole em pedaços.

Canario!


CANARIO!

Esta ave tem origem nas ilhas Espanholas das Canárias, na costa ocidental do continente africano, sendo por esse motivo bafejadas com os ventos quentes que vêm do Saara. O tempo agradável que durante todo o ano abençoa este território pode ter tido influência para a sua sobrevivência neste arquipélago.

Quando os primeiros navegadores trouxeram este animal para a Europa continental, estavam muito longe de saber o que iria acontecer cinco séculos depois, quando o Canário se tornou uma ave de companhia em muitas habitações, principalmente no sul da Europa, nos países mediterrânicos, e no Brasil.

O belo canto do macho depressa cativou a atenção destes homens do mar, que prontamente capturaram os primeiros espécimes, para trazer na volta para casa.

No entanto, a ave que, em geral, conhecemos com esse nome já é uma mutação dos canários originais.
Nesta espécie, o macho canta, julga-se que para arranjar companheira. Por esse motivo, quando não é época de criação, é normal vermos os machos separados das fêmeas, para cantarem com mais frequência.A fêmea limita-se a piar, e não com muita insistência.

Esta espécie tem necessidade de andar constantemente a saltar de poleiro para poleiro, pelo que é aconselhável ter vários poleiros na mesma gaiola. A gaiola deve ser rectangular e comprida.

Como a maior parte das aves, o Canário gosta de apanhar os primeiro raios de sol da manhã e os últimos da tarde, por isso tente que pelo menos uma dessas fases lhes seja facultada, principalmente a da manhã.

Deve evitar colocar a sua gaiola em sítios onde haja corrente de ar, e quando, durante o dia, está sol, proteger a gaiola, para que o sol não incida directamente nas aves.

Outro aspecto fundamental é ter sempre uma banheira com água limpa e fresca, os canários adoram tomar banho!

A criação destas aves em cativeiro é relativamente fácil, basta juntar o casal na Primavera e pôr um ninho apropriado dentro da gaiola.Passados alguns dias, em regra, a Canária faz a postura e está pronta para chocar os ovos.

Um dos problemas mais comuns na criação destas aves, é a fêmea, na fase da postura, ficar com um ovo atravessado. Há algumas formas de tentar ultrapassar este problema. Uma delas, a mais simples, é untar a cloaca da canária com um produto lubrificante, quase sempre resulta.Importante mesmo é estar atento na época da postura, se o facto de untar a canária não resultar, dirija-se rapidamente a uma casa que venda destas aves ou a um criador que tentará certamente ajudar com a sua experiência.


A alimentação para os canários é fácil de encontrar, qualquer casa da especialidade, ou mesmo as grandes superfícies, vendem comida apropriada, alpista já misturada com as vitaminas necessárias.

A água deve ser mudada todos os dias e, se estiver ao sol, deve ser mudada com a regularidade necessária para estar sempre limpa e fresca.

Como complemento alimentar, pode dar aos Canários alguns legumes frescos, desde que sejam bem lavados em água corrente.

Mantenha sempre, no fundo da gaiola, alguns grãos de areia, estas aves gostam de engolir pequenas pedras para ajudar na sua digestão

Caturras!


CATURRAS!

A caturra é oriunda das regiões interiores da Austrália e mede entre 30 e 32 cm aproximadamente.
Em cativeiro, estas tanto se dão em viveiros espaçosos ao ar livre como em viveiros em recinto fechado. Deve-se ter em atenção a um dos pontos belos da caturra, que é a crista, e como tal a gaiola/viveiro deve ser suficientemente espaçoso para que esta não se danififique por exemplo na cobertura do viveiro. As caturras são aves que gostam de roer, por isso deve-se ter em atenção que por exemplo a rede seja forte de maneira que estas não se escapem. Também não faz muito sentido encher os viveiros com plantas, pois seriam rapidamente destruidas pelas caturras.
Quanto à temperatura, as caturras são aves bastante resistentes, podem perfeitamente passar o inverno num viveiro ao ar livre, desde que este disponha de um refúgio abrigado que proteja tanto da geada como das correntes de ar. As caturras alimentam-se das sementes de periquitos, em que se inclui ou adiciona a aveia sem casca, a semente de girassol, etc... além disto, também são grandes apreciadoras de alimentos verdes e fruta fresca. Durante a época de criação deve-se dar-lhe papa de ovo. Não esquecer que devem dispôr sempre de osso de calcário.
Existem entre nós a caturra cinzenta, malhada, amarela, face branca, pérola...
Quanto à criação, as caturras são aves que no geral são fáceis de criar. O ninho é uma caixa de ninho fechada próprio para caturras (vertical). Dependendo da idade e da condição fisica da fêmea, esta pode pôr entre 3 e até 9 ovos, sendo que em média põe entre 4 a 5 ovos. Os ovos são chocados em aproximadamente 3 semanas ( 19 a 21 dias) tanto pela fêmea como pela ajuda do macho. Na altura das crias também o macho tem um papel importante na alimentação das mesmas, embora seja a fêmea a que mais "trabalha". As crias são totalmente independentes por volta das 7 ou 8 semanas, e por volta dos 6 meses atingem a maturidade sexual. Nunca esquecer que na fase de gestação deve-se proporcionar às aves alimento à base de ovo juntamente com a mistura normal para caturras.
As caturras são aves que se tornam facilmente dóceis, principalmente se forem alimentadas à mão pelos humanos. Imitam muito bem o nosso assobio, chegando mesmo a "cantar" músicas em forma de assobio. Há casos que também imitam a voz humana, embora não seja o seu forte. Sendo adequadamente tratadas, as caturras podem viver 10 anos ou até mais.
Texto elaborado por "O Mundo das Aves".

Periquito!


PERIQUITO!


O periquito foi trazido para a Europa pela primeira vez pelo explorador e naturalista John Gould em 1840, tornando-se imediatamente uma ave muito popular. De facto, quarenta anos mais tarde os estabelecimentos comerciais de criação, que possuíam mais de 100 mil exemplares, procuravam satisfazer uma procura cada vez maior no continente europeu. As mutações de cor começaram a surgir nos finais do século XIX, aumentando a beleza dos periquitos; as novas cores constituíam uma novidade e representavam lucros financeiros consideráveis para os criadores que tinham a sorte de conseguir criar estas aves. As ex-posições abertas ao público, aliadas à criação do Budgerigar Club (designação que foi alterada mais tarde para Budgerigar Society) em 1925, na Grã-Bretanha, chamaram a atenção de uma camada mais vasta da população para estas aves, cuja popularidade depressa ultrapassou a dos canários. O periquito é, actualmente, o pássaro doméstico mais comum em todo o mundo, existindo milhões de exemplares como aves de estimação, de aviário e de exposição.

Os periquitos são pássaros que se adaptam com facilidade a qualquer meio; o seu habitat natural são as terras áridas e geralmente inóspitas da Austrália. A criação destas aves é fácil, visto serem pouco exigentes em termos de alimentação, mesmo durante o período de reprodução. Ao contrário do que sucede com muitos outros membros da família dos Psitacídeos, estas aves não são barulhentas, não deixando, porém, de ser capazes de reproduzir os sons da voz humana. A sua boa disposição e docilidade natural despertam o carinho das pessoas de todas as idades. Embora possam infligir uma bicada dolorosa se forem manuseados sem o devido cuidado, os periquitos podem ser facilmente chamados à atenção sempre que for necessário e não constituem perigo para as crianças. Além disso, e ao contrário do que sucede com alguns periquitos da Austrália, adaptam-se bem à vida numa gaiola e podem viver oito anos ou mais.

Quer esteja à procura de um pássaro doméstico ou a pensar em instalar um aviário no jardim, verificará que a criação de periquitos é um passatempo relaxante e gratificante. Até se pode dar o caso de decidir levar os seus periquitos às exposições, à medida que o seu interesse por estas aves for aumentando!